17 de maio de 2011

Olhar e ser visto – a figura humana da renascença ao contemporâneo .

Amanhã é o dia nacional do museu, e quero deixar um dica super bacana para quem mora em Belo Horizonte: ir a essa exposiçao na Casa Fiat de Cultura. Precisamos prestigiar as obras e os museus brasileiros assim como fazemos ao viajar para o exterior!!

" O retrato pertence a um dos mais antigos e ao mesmo tempo renovados gêneros da arte. Provém de um período histórico anterior mesmo à própria ideia de arte tal como hoje entendida, um conceito que remonta apenas ao início da primeira modernidade ocidental, localizada, com alguma flexibilidade, ao redor do final do século XIV. É a esse gênero ancestral que pertence aquela que é, muito provavelmente (e não importam os motivos), a mais famosa pintura existente: Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, capaz de, sozinha, levar multidões ao Museu do Louvre – mais de oito milhões de pessoas no ano passado, para ser mais exato.

O retrato procura responder a uma pergunta fundamental: quem sou eu, qual é afinal minha imagem, como me pareço? Essa é a pergunta básica que faz, a um artista, aquele que lhe encomenda um retrato, e essa foi e continua a ser a pergunta que muitos artistas fizeram e fazem a si mesmos. Nem mesmo a arte contemporânea foi capaz de abolir esse gênero. Pelo contrário. O ser humano continua a ser o primeiro objeto de reflexão e o primeiro espetáculo para si próprio. Nem mesmo o aparecimento da fotografia, e do cinema, foi capaz de abalar o lugar ocupado pelo retrato na pintura, que fascina com a variedade de modos pelos quais foi capaz de responder a essas perguntas."

Texto do curador/coordenador Teixeira Coelho -MASP.


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