31 de julho de 2010




A origem do azeite de Oliva.


O azeite de oliva é um dos mais antigos produtos feito pelo homem. Há referências a ele em relevos, pinturas, ânforas e murais do Egito Antigo, Grécia Clássica e Roma Imperial. Há milhares de anos, o produto que possivelmente surgiu como combustível para lamparinas e como substância medicinal (isolante térmico para o corpo, hidratante etc) vem sendo utilizado também na alimentação.

A palavra azeite provém do árabe “Az-zait”, que significa sumo de azeitona. O óleo que provém das azeitonas, frutos da oliveira, é obtido por meio de um processo mecânico. O produto desse processo é o azeite virgem, que, após filtragem, já está pronto para o consumo.

Os azeites extra virgem são, em geral, multivarietais, o que quer dizer que eles são produto de uma coupage (mistura) de azeites procedentes de diversas azeitonas, com diferentes tempos de maturação e acidez, entre outras variávies. Esse blend é que vai determinar se o azeite será mais adocicado, amargo ou picante”. 

Cada país tem seus tipos de azeitona mais predominantes. Na Espanha, por exemplo, a variedade de azeitona Picual representa cerca de 50% da produção, em Portugal, a mais difundida é a Galega e, na Argentina, a Arauco é a mais típica.

Os azeites monovarietais são feitos com uma única variedade de azeitona. O Grupo Borges Brasil lançou no mercado azeites monovarietais com algumas das principais variedades encontradas na Espanha: Arbequina, Hojiblanca e Picual.

Os azeites orgânicos são controlados por diversas entidades de regulamentação. Cada entidade tem suas próprias certificações para as marcas que cumprem suas especificações. O fato em comum é que todos os azeites orgânicos são feitos sem uso de agrotóxicos na plantação.

Os azeites aromáticos industrializados disponíveis nos supermercados brasileiros são uma mistura de azeite de oliva extra virgem e especiarias. São ótimos para dar um toque diferenciado e condimentado a pratos como saladas, carnes, peixes e até mesmo doces. 


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